Morre no Rio de Janeiro a Jornalista Glória Maria, ícone do jornalismo brasileiro
Morreu, nesta quinta-feira (2/2), a jornalista Glória Maria, ícone do jornalismo nacional. A informação foi confirmada pelo portal de notícias G1. A carioca atuava na rede Globo desde 1971 e foi a primeira repórter a entrar ao vivo e, em cores, no Jornal Nacional.
Glória carrega um currículo extenso. Referência no meio jornalístico, apresentou o Fantástico de 1998 a 2007 e, desde 2010, integrava a equipe do Globo Repórter. A causa da morte ainda não foi informada.
Filha do alfaiate Cosme Braga da Silva e da dona de casa Edna Alves Matta, Glória Maria Matta da Silva nasceu no Rio de Janeiro e estudou em diversos colégios públicos. Durante a faculdade de jornalismo na Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio), ela chegou a conciliar a graduação com o emprego de telefonista na Embratel.
A experiência dela no jornalismo começou em 1970, quando foi radioescuta da Globo no Rio de Janeiro. Em 1971, já estreava como repórter na cobertura do desabamento do Elevado Paulo de Frontin. Na época, os jornalistas ainda não apareciam no vídeo.
Glória Maria foi internada no início de janeiro deste ano para dar sequência a um tratamento de saúde. A jornalista havia retirado um tumor no cérebro em 2019 e, em 2022, precisou colocar um dreno no pulmão por conta de uma sequela da covid-19.
Inicialmente, Glória lutou contra um câncer no pulmão que, depois, atingiu o cérebro. Em dezembro de 2022, a Globo havia informado que o tratamento estava previsto há alguns meses e que a apresentadora do Globo Repórter retornaria as atividades na emissora.
Glória deixa duas filhas adolescentes, Laura Matta da Silva e Maria Matta da Silva.