Polícia Militar Ambiental de Miranda e Corumbá mantêm vigilância dos cardumes em pontos de decoada no rio Paraguai
MEIO AMBIENTE
Publicado em 03/05/2023

Polícia Militar Ambiental de Miranda e Corumbá mantêm vigilância dos cardumes em pontos de decoada no rio Paraguai

 

Depois de recebidas informações sobre alguns pontos de decoada no rio Paraguai, na região do Porto da Manga, no município de Corumbá, o Comando da PMA determinou que equipes de Policiais Militares Ambientais das Subunidades de Miranda e Corumbá seguissem para os locais ontem (2) e mantivessem fiscalização preventiva na região. Também foi determinado para que outras Subunidades localizadas na bacia do rio Paraguai mantenham monitorando dos cardumes onde surgirem pontos com o fenômeno, no sentido de prevenir a pesca predatória, tendo em vista que devido a diminuição do oxigênio provocada pela decoada, os peixes que resistem, ficam extremamente vulneráveis à captura.

Hoje (3), os trabalhos continuam e os Policiais ficarão na região até que haja dissipação do fenômeno, que é natural. O Comando da PMA alerta que, mesmo que o pescado esteja morrendo pelo fenômeno da decoada, as pessoas precisam respeitar as normas de pesca.  Não podem utilizar petrechos proibidos ou capturar pescado fora das medidas permitidas; respeitar as cotas de captura para a pesca profissional e amadora, bem como os locais proibidos e espécimes que devam ser preservadas. A pena para pesca predatória é de prisão em flagrante e um a três anos de detenção e a multa administrativa é de R$ 700,00 a R$ 100 mil, mais R$ 10,00 por kg de pescado, bem como apreensão de barco, motor, veículo, e tudo que for utilizado no crime.

Policiais no rio Paraguai em monitoramento dos cardumes.
Alguns peixes mortos devido ao fenômeno.

 

Cardumes precariamente em razão da depleção do oxigênio.

DECOADA

O fenômeno da decoada é natural no Pantanal e movimenta cadeia alimentar. Os peixes que morrem viram alimento para outros peixes, bem como para aves, répteis e mamíferos. A preocupação da PMA reside no fato de que muitos peixes que sofrem decoada não morrem, pois, conforme o rio segue a corrente, a água vai se auto-depurando e vários espécimes sobrevivem, por isso o monitoramento da fiscalização é fundamental e continuará sendo executado. 

 

*ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR AMBIENTAL 

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